História


“Finalmente atingi meu objetivo para a glória do meu Senhor. Ao longe, vejo os Pampas, uma terra abençoada por Deus. O sol nasce no topo do monte onde Santa Ana, em visão, mostrou-me a terra prometida. Vejo o cansaço na face de cada homem que se uniu a mim nesta santa cruzada. Foi uma jornada de penitencia, de sacrifícios, o sol abençoa-nos em toda a sua plenitude com sua presença gloriosa, alguns escravos caem de joelhos, ao olhar o topo do monte minha vista é ofuscada por uma luz que jamais vi, percebo a presença de uma mulher vestida com a luz que o sol emana de forma sacra. Deus... Volto meus olhos para o céu e vejo que ainda faltam algumas horas para o nascer do sol. Meus olhos se enchem de lágrimas, desço do cavalo e contemplo mais de perto esses escravos em adoração. Humildemente me posto ao lado de um escravo com seus olhos fixos na luz, e me ajoelho também... Fui contemplado com visão da Mãe de Virgem Maria...”
Jerônimo de Ornellas e Vasconcellos, Comendador da Ordem de Cristo


Conização - As sesmarias e os açorianos

Em 5 de novembro de 1740, Jerônimo de Ornellas, Comendador membro da Ordem de Cristo (uma facção criada dentro da Ordem dos Cavaleiros Templários no século XVI), recebeu concessão provisória de uma sesmaria que se estendia da recém-fundada Capela Grande do Viamão até o lago Guaíba.
Em 1742, o brigadeiro José da Silva Paes, na época Comendador da Ordem São Tiago da Espada (facção da Ordem dos Hospitalarios), conseguiu junto ao rei de Portugal uma declaração autorizando à imigração de membros da ordem dos Hospitalários vindos dos Açores para fortaler a organização nas novas terras conquistadas ao sul do Brasil. Assim, foram enviados cerca de 60 casais, não só de membros da Ordem de São Tiago da Espada, mas como também de membros da Congregação para a Doutrina da Fé (atualmente conhecida como Inquisição), devendo ser inicialmente fixados na região de Santa Catarina, pois o estado do Rio Grande do Sul ainda estava em disputa contra os espanhóis. Tal situação não agradaria ao então governador catarinense Manoel Escudeiro de Souza, comendador Templário da Ordem de Cristo, que logo se uniu a Ornellas contra envio de outras ordens ao sul.
Em 1743, já era eminente uma disputa entre Templários da Ordem de Cristo contra o rei de D. José e membros Hospitalários. Foi quando, na noite de 20 de outubro, o Visitador da Inquisição Afonso Dinis reuniu-se pessoalmente em Porto de Viamão com Jerônimo de Ornellas e ameaçou censurá-lo perante à Arquidiocese e ao Rei D. José I, caso não permitisse a entrada das familias enviadas dos Açores. O empasse foi resolvido através um acordo onde Ornellas aceitaria os termos impostos pelo Visitador Dinis em troca da concessão definitiva dos campos de Viamão. Logo, em 7 de dezembro de 1744, Jerônimo de Ornellas recebeu, por Carta Régia, a confirmação de posse das terras.
Em 1750, Portugal passa a ter como Primeiro-Ministro Marquês do Pombal, pertencente a Ordem dos Dicípulos do Saber. É então assinada a paz com os espanhois pelo Tratado de Madrid, onde se declara o Continente de São Pedro (RS) como pertencente a corôa portuguesa, e todos as entidades da província devem subordinação total a ela. Assim, os Templários da Ordem de Cristo acabaram perdendo muito de sua influência, o que desencadeou o conflito dos jesuítas no oeste do estado. Logo, em 1751, dissidências começaram a ser reprimidas militarmente e ordenou-se o envio de uma leva de casais açorianos membros hospitalários para Porto Viamão afim de consolidar a estabilidade política. Foram selecionadas cerca de 300 pessoas, que chegaram ao local em janeiro de 1752, tendo a população se fixado junto ao porto, que por esta razão passou a ser conhecido como Porto dos Casais.
Em 1752, Jerônimo de Ornellas, sentindo-se prejudicado com a ocupação açoriana na Ponta da Península, acabou se afastando, cedendo suas terras a Ignácio Francisco o oficializando como novo Comendador da Ordem de São Tiago da Espada (Hospitalário) no local. O primeiro logradouro construído foi o cemitério, na beira do Guaíba e nas proximidades da Praça da Harmonia que, em seguida, foi transferido para o Morro da Praia, atual Praça da Matriz.
Em 1763, os espanhóis tomaram Rio Grande, a capital da província. Portanto, o governo se viu obrigado transferir a sede para Viamão, levando consigo grande parte da população da cidade. Entre eles estava Alexandre José Montanha, importante Cavaleiro da Ordem de Cristo (Templário). No ano de 1764, Alexandre conheceu o lendário Jerônimo de Ornellas, de quem se tornaria discípulo, aprendendo todos os segredos que deveria para comandar a Ordem de Cristo na cidade.
Porto dos Casais foi elevada a Freguesia em 26 de março de 1772, data oficial de fundação. Seu traçado inicial foi feito neste ano pelo próprio Alexandre Montanha na região desapropriada da Sesmaria de Santana. Os documentos originais deste traçado nunca foram encontrados e há lendas sobre seu verdadeiro conteúdo. Alguns dizem que ali estam informações muito mais valiosas que definições geográficas, podendo ser até mesmo parte do segredo confiado por Jeronimo de Ornellas.
Neste período a jurisdição eclesiástica da cidade era subordinada a de Viamão, sendo controlada pelos membros da Inquisição no estado. Porém, um novo poder político surgia: a Maçonaria. Ela já mostrava indícios de sua força em meados de 1771, quando o governador da província e Maçom José Marcelino de Figueiredo começava as primeiras articulações para desmembrar Viamão de Porto dos Casais e torná-la capital do estado. A filosofia maçom começava a alcançar até membros da própria igreja, como o Padre Tomás Bastos, um dos líderes que lutavam pela consolidação desta nova ordem. A inquisição começou então uma disputa sem igual contra Tomás Bastos e outros maçons. Em 1773, Tomás acaba fugindo e marca uma audiência com o Bispo do Rio de Janeiro e seu tutor Dom Justino, iniciando um movimento que tempos depois culminaria com o desmembramento religioso entre Porto dos Casais e Viamão. No dia 25 de julho do mesmo ano, o governador da Província declara Porto dos Casais como a nova capital.

Revolução Farroupilha


Em 1830, Porto Alegre estava dividida. A Maçonaria cresceu com enorme influência e poder. Os Templários da Ordem de Cristo, liderada pelo Comendador David Canabarro, estava cada vez mais fraca e descontente perante ao descaso da Igreja. A Ordem de São Tiago da Espada e o Santo Ofício mantinham-se fortes principalmente através do apoio imperial.
A frágil situação econômica e os ideais republicanos levou os maçons a se posicionarem contra o Império. Foi quando Canabarro, valendo de sua amizade com Bento Gonçalves, aliou os Templários aos Maçons. Ainda nesse ano, Tito Livio Zambeccar, Discípulo Superior dos Discípulos do Saber, apresentava-se como força política de Porto Alegre junto com alguns outros intelectuais imigrantes da europa, também aliando-se à causa devido aos conceitos libertários.
Em 18 de setembro de 1835, Bento Gonçalves, o mais influente Maçon gaúcho convoca uma reunião formal com os líderes dos Discípulos do Saber e da Ordem de Cristo. Foi decidido que a província não mais aceitaria pressões políticas por parte do Império. Já com o colapso na balança economica do estado, influenciada pelos membros seculares do Santo Ofício e São Tiago da Espada, levou Bento ao limite e culminando uma série desentendimentos com o governo central, foi iniciado na cidade um conflito que logo tomou um cunho separatista, a Revolução Farroupilha.
Contudo, a Congregação pela Doutrina da Fé e a Ordem de São Tiago da Espada se mantiveram em total oposição aos revoltosos. Além disso, alguns maçons de linha imperial também não aderiram ao conflito.
O primeiro combate travou-se na antiga Ponte da Azenha, e no dia seguinte a cidade foi ocupada pelas forças revolucionárias, chefiadas pelos coronéis Maçons José Gomes de Vasconcelos Jardim e Onofre Pires da Silveira. No dia 25 entrava solenemente na cidade o General Bento Gonçalves da Silva, e a Câmara Municipal e a Assembléia Provincial Legislativa deram posse ao novo Presidente, também Maçon, Dr. Marciano Pereira Ribeiro. Porto Alegre esteve sob o domínio maçônico revolucionário. Em 1836, o Comendador da Ordem de São Tiago da Espada, Major Manoel Marques de Souza, mais tarde Conde de Porto Alegre, conseguiu retomar a cidade, fazendo com que os principais líderes da chamada “Tríade Revolucionária” se refugiassem em Piratini. Porto Alegre consegiu resistir a todos os cercos e ataques dos farroupilhas, permanecendo fiel ao domínio Hospitalário e ao governo imperial, razão pela qual a cidade recebeu do Imperador Dom Pedro II, em novembro de 1841, o título de Mui Leal e Valerosa Cidade de Porto Alegre.
Neste período, a Umbanda trazida pelos escravos africanos começava a se destacar no estado. No entanto, sua manifestação pública era totalmente reprimida pelos inquisidores da Doutrina da Fé. Logo, os umbandistas só podiam praticar seus rituais secretamente. Com a guerra, eles tiveram participação efetiva dentro da revolução através do corpo de lanceiros negros incorporados ao exército farroupilha.
Nessa época também surgiu o primeiro indício de Satanismo no Estado, Bento Manuel, Grão General do Ofício Profano na Província, infiltrou-se na maçonaria e no exército farroupilha para fazer oposição às Ordens Católicas e reunificar os penitentes no sul. No decorrer da guerra, ele mudaria de lado por duas vezes até concluir combatendo ao lado do império.
Em 1845, os dez anos de guerra já tinham deixado inúmeros mortos para ambos os lados, exaurindo também os recursos e o ânimo dos revolucionários. Os lances finais do conflito foram marcados pela habilidosa negociação entre os maçons de linha imperial e os maçons farroupilhas. Duque de Caxias, então maçom e Comandante-Chefe do Exército Imperial, juntamente com os líderes da revolta, assinam a paz de Ponche Verde em 1° de Março de 1845. Pelos termos do acordo, todos os militares da revolução seriam inseridos em suas respectivas patentes no exército brasileiro.
Nesta época também começou a vinda de imigrantes alemães para Porto Alegre, entre eles estava Hermann Schmidt, Dragão Superior da Ordem do Armageddon e fundador da ordem no estado, primeira no país. Os principais membros da nova seita eram pertencentes a religião luterana protestante oriundos da Europa e que logo começaram a fazer adeptos no Brasil. Desde 1824 a Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil atua em Porto Alegre, sendo alvo de constantes perseguições por parte da Doutrina da Fé.

República

A divisão da Maçonaria entre imperialistas e republicanos não foi um fenômeno restrito à Guerra dos Farrapos, pois o próprio Imperador Dom Pedro II, que era maçom, recebia diversas oposições de seus colegas de ordem. A igreja católica que até então se manteve aliada ao império também teve divergências com o poder central.
A classe militar do país ganhou força após a Guerra do Paraguai, e, junto com o descontentamento da Igreja, conseguiu-se iniciar o movimento de derrubada do poder imperial e proclamação da república em 1889. Neste processo foi selado um acordo entre a Igreja e a Maçonaria garantindo as influências eclesiásticas dentro do judiciário e de setores civis mesmo com o estado republicano declarado “laico”. Em troca, o novo presidente seria o maçom Deodoro da Fonseca.
No entanto, no Rio Grande do Sul havia uma rivalidade latente entre republicanos (positivistas em favor do presidencialismo, os “Chimangos”) e federalistas (“Maragatos”, parlamentaristas, compostos principalmente por antigos monarquistas). A Maçonaria possuía uma disputa interna entre seus membros. Uma corrente da Maçonaria era federalista e outra a republicana. Os republicanos eram liderados pelo maçom Júlio de Castilhos, enquanto os federalistas eram comandados por Gaspar Silveira Martins, Grão-Mestre no estado.
Algumas Lojas maçônicas do Rio Grande do Sul ainda tentaram contatar a Grande Oriente do Brasil (diretório central da maçonaria no Brasil, situado no Rio de Janeiro), desejando evitar um conflito armado com a interferência política direta do governo, pois o próprio Presidente da República na época, Marechal Floriano Peixoto, era maçom. Porém, nada foi feito.
Então, em 1983, membros da facção federalista da maçonaria abandonam a Ordem Central e se declaram independentes da Grande Oriente do Brasil. Inicia-se então a Revolução Federalista, conflito de cunho político liderado por facções maçônicas. Júlio de Castilhos que se mantinham no governo do estado tinha o apoio da Ordem dos Discípulos do Saber, intimamente ligados aos princípios positivistas de Castilhos. Os católicos por sua vez se declaram neutros, apesar de se aproveitarem do momento de fragilidade dos maçons para a expansão de suas influências.
A Revolução Federalista perdurou até 1895, num conflito de “maçons contra maçons” mas que agiu toda sociedade, terminando vitória final dos Chimangos e a permanência dos republicanos no comando do estado. A facção “rebelde” da maçonaria federalista ainda existe de forma não oficial no RS.

Século XX

A influência dos Discípulos do Saber no governo Maçom foi responsável pela presença positivista na capital gaúcha notada principalmente na arquitetura do centro da cidade, como a prefeitura, o palácio Piratini, a biblioteca pública e a delegacia fiscal. Este modelo político durou por 25 anos, até 1923, quando a reeleição fraudada de Borges de Medeiros motivou a revolta de seus opositores, apoiados principalmente pelo Santo Ofício e São Tiago da Espada. Um pacto de paz entre as ordens católicas e maçonaria foi selado em Pedras Altas, onde a constituição de 1891 passa a ser revista e o governo é assumido por Medeiros até 1928.
Desde o fim da sociedade escravocrata, a Umbanda foi uma das religiões que mais se desenvolveu na cidade. Seu espantoso crescimento deve-se muito ao monarca africano Osuanlele Okizi Erupê que se exilou no Brasil em 1862. Em 1901, ele recebeu um “chamado dos Orixás” que o orientaram a ir para Porto Alegre, onde adotou o nome brasileiro de Custódio Joaquim Almeida e se tornou o líder máximo da religião no país. Custódio foi o responsável pelo reconhecimento oficial do Umbandismo como ordem perante as outras religiões. Além disso, ele tinha grande fama como curandeiro e estava sempre ligado aos rituais de sua tradição. Inclusive, príncipe Custódio fez o assentamento de uma pedra Bará, que é o guardião das casas e pessoas, dentro do Mercado Público. Há lendas que possam existir outras relíquias da Umbanda pela cidade. O monarca africano viria a falecer em 1935 aos 104 anos de idade.
A república brasileira politicamente ligada à maçonaria alternando o poder entre São Paulo e Minas Gerais se mantém até 1930 quando um movimento apoiado pelo exército (influenciado pelos Templários) e por diversas organizações coloca Vargas na presidência, que teoricamente seria uma figura neutra no governo. No entanto, o que era para ser uma posse de transição acaba por se tornar um populismo por 15 anos altamente apoiado pelos setores católicos e trabalhistas da sociedade.
O início do século vinte também foi marcado pelo começo da imigração judaica. Em 1910 é fundada a primeira sinagoga no estado, a da União Israelita Porto-Alegrense. Em 1917, criou-se uma segunda instituição, o Centro Israelita. No início da década de vinte, foi a vez dos judeus sefaraditas fundarem o Centro Hebraico Rio Grandense. Os Cabalistas Judaicos, majoritariamente sefaraditas, são os primeiros a formarem uma congregação na com fins puramente espirituais. A imigração se notaria ainda mais forte durante as duas guerras mundiais e no final da década de 40 com a vinda de muitos ashkenazim, precursores da linha dos Senhores do Krav Magah.
Durante a metade do século XX, pelas sombras da cidade, começa crescer o Satanismo. Jamais reconhecido como ordem oficial perante as religiões “tradicionais”, só obtendo a tolerância de outras ordens também perseguidas. Seus membros eram claramente divididos em duas vertentes. Aqueles que ostentam sua seita publicamente e aqueles que seguem seus ritos escondidos, longe dos olhos da sociedade. Certamente, as doutrinas satânicas foram as mais duramente castigadas pela Inquisição.
Os anos 50 são marcados pela volta da maçonaria ao comando político do Brasil, situação que só seria revertida em 1964. Os militares amplamente apoiados pelos Templários e pela Inquisição Católica desencadeiam um golpe e tomam o poder começando uma ditadura militar no país.
A ditadura faz um severo controle nos meios de comunicação nacionais visando caçar opositores. A execção foi as empresas pertencentes a ordens judaicas que, num acordo de cooperação mútua com o governo militar, começa uma expanção em todos os setores da mídia, não só do Rio Grande do Sul, como também do Brasil.
A ação dura durante os primeiros anos do governo militar resulta no exílio de membros da Ordem dos Discípulos do Saber da cidade inconformados com a situação política. Além de tudo, membros de seitas como o Umbandismo e o Satanismo, eram sumariamente presos acusados de conspiração.
Até 1966, a maçonaria teve quase todos seus membros militares rebaixados ou expulsos do exército. Porém, sua força civil e econômica ainda era grade e seus principais líderes fundaram o MDB, partido de oposição a ARENA. Com o governo Geisel, iniciou-se uma renegociação entre todas as ordens religiosas e um processo de abertura política. Na década de 70 foi dada anistia aos refugiados no exterior.
O último movimento religioso de Porto Alegre ocorreu no fim da década de setenta com surgimento da seita Wicca. A ação ambientalista pioneira na capital teve como principais motivadores os membros da tradição Wicca estritamente ligados aos santuários ecológicos na região sul da cidade. Além disso, a Wicca é um dos apoios do movimento feminista do estado.
Os últimos vinte anos foram marcados pela volta a democracia. Presenciou-se o crescimento explosivo da Ordem do Armageddon levando fiéis principalmente da religião Católica e da Umbanda através de igrejas neo-pentecostais. O Judaísmo, apesar de não ser muito expressivo em número absoluto de seguidores, ainda é uma das forças mais influentes dentro da mídia. A Maçonaria é o principal poder político da cidade com membros presentes em quase todos os partidos políticos. A Ordem dos Dicípulos do Saber é extremamente ligada às universidades e aos eventos culturais da cidade.


Situação Atual


Católicos
Os Hospitalários sempre mantiveram uma postura exemplar na Guerra Santa em Porto Alegre. Sua participação tornou-se “notável” durante a Revolução Farropupilha quando sua base tradicional apoiou os Inquisidores e as duas Ordnes lutaram infiltradas no Império contra os Farrapos Maçons e Templários ( Ordem de Cristo). Os Hospitalários firmaram-se como a Ordem Católica mais influente em Porto Alegre no séc. XIX e atingiu seu ápice no ano de 1852 quando seu mais respeitado líder, Dom Feliciano José Rodrigues de Araújo Prates, ascendeu como Bispo da primeira Diocese com o nome de São Pedro do Rio Grande do Sul.
Os Inquisidores eram idependentes na cidade, até a guerra santa ganhar forma no século XX, quando somou esforços com os hospitalários para enfrentar satanistas, umbandistas e Judeus que não paravam de somar membros em suas fileiras. Os inquisidores perderam muita força desde então, mas jamais perderama convicção de estar fazendo o melhor para o Santo Ofício.
Os tmplarios tem uma triste historia, que começa com o fundador da cidade jeronimo de ornelas então comendador da Ordem de Cristo. O Rei portugues na época da fundaçao da cidade era simpatizante do trabalho do Santo Oficio e fez de tudo para que a Inquisiçao tivesse uma base forte e sólida em Porto Alegre. Com tudo dando errado, nem a revoluçao farroupilha alcançou os objetivos previstos, e desde então a Ordem sofre com poucos recursos e poucos soldados, porém seu novo Líder (fulano), assumiu o cargo de Grão cruz na cidade e suas decisões e atitudes mostram que a Ordem de cristo está para mudar, e para melhor.


Judeus
Os Judeus aos poucos vieram para a cidade e instalaram-se no bairro Bonfim. Rodeados de segredos e desconfianças pouco se sabe sobre o que as ordens fizeram durante todos esses anos. Construindo apenas uma sinagoga e apoiando os poucos membros que estavam na cidade, os Judeus parecem estar sempre preparando-se para algo maior.

Maçons
Os Maçons entraram na cidade infiltrados entre os militares do imperio e entre as famlias portuguesas que chegavam. Não se sabe como se organizaram, a Ordem simplesmente surgiu com força máxima na revoluçao farroupilha apoiando a Ordem de Cristo. Mesmo com a derrota dos Farrapos a Ordem nunca enfraqueceu, é caracteristico dos maçons sumirem aos olhos de todos quando não querem ser vistos.

Satanistas
O Satanismo sempre sofreu com o preconceito de quase todas as Ordens. O máximo que o satanismo conseguiu até hoje foi uma tolerancia por algumas sociedades que também sofrem com o preconceito. A Igreja negra sempre teve seus ritos e cultos ocultos dos olhos de todos, seus membros se dividem em dois generos. Em um deles os membros são discretos e reservam para si as praticas da Religião, tentando ocultar ao máximo dos olhos preconceituosos da Sociedade. Outros parecem esforçar-se para que sejam notados, andando com pentagramas e cruxifixos invertidos, razão desse comportamento é em parte devido a fadiga de esconder-se da sociedade, desafiando-a para serem respeitados. Em porto Alegre o núcleo do Oficio Profano e dos Filhos da Meia Noite esta cuidadosamente oculto com suas reliquias e conhecimento em algum lugar que somente eles sabem.

Umbanda
A umbanda chegou em porto Alegre em meados do século XX, foi uma das primeiras religiões que tentou de todas as formas não envolver-se com a politica local e com a Guerra Santa, mas suas praticas misteriosas e carrgadas de energias que pendiam para os dois lados, o da Ordem e do Caos, fizeram com que a religião sofresse quase tanto quanto os satanistas. No incio apenas descendentes de escravos participavam dos rituais e dos encontros. Hoje em dia não há classe social especifica que participe dos ritos da Umbanda.

Discipulos do Saber
A Sociedade dos Discipulos do Saber é com certeza mais forte na região sul do país, não há uma explicaçao sociológica que possa ser dada para explicar a concentraçao tão grande e poderosa de membros da Sociedade na região, eles apenas estão aqui, e com tanto conhecimento em mãos acabaram por se tornar uma das ordens mais respeitadas da cidade. Seu respeito por todo tipo de cultura combinada com a força da sociedade em Porto Alegre os tornou os “juizes” da cidade. Todos sabem que os Discipulos do Saber tem interesses, mas nenhuma ordem os quer como inimigos...


Irmandade do Armagedon
A Irmandade do Armagedon também foi uma das primeiras Ordens a pisar em solo gaúcho, e aqui a ordem sempre procurou manter o conhecimento alinhado com os seus objetivos, causar o apocalipse. Todos os membros desafortunados que pisaram em Porto Alegre contribuiram de alguma forma para o estudo da Irmandade. A irmandade do Armagedon passou a usar a igreja evangelica, e pastores são membros iniciados da irmandade do Armagedon que procuram pregar suas ideias e fé atraves da biblia e influencião sociedade. Seus membros geralmente estão envolvidos com as areas de estudo como: Filosofia, Teologia, Astrologia, Cosmologia etc... Muitos membros da Irmandade do Armagedon estão infiltrados em Igrejas Catolicas e até em outras Ordens como espiões recolhendo informaçoes. Todos sabem disso mas ninguém consegue provar nada.

Wicca
A Wicca foi uma das ultimas ordens a surgir no estado e com certeza foi a ultima a se organizar e participar ativamente da Guerra Santa. Assim que suas praticas foram descobertas pela igreja Catolica não demorou para que os Inquisidores tentassem abafar suas realizações. E ficou ainda mais dificil depois que a Seita começou a apoiar grandes manifestaçoes pela natureza e em apoio as mulheres no Estado. Com membros espalhados por todos os cantos da cidade a Wicca ganhou força e organizou-se em meados dos anos 80 e hoje a tem voz ativa dentro dos conclaves da cidade.

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